UMA POESIA QUALQUER

05:56:00

Em meus livros encontro o conforto

De um abraço

Um cheiro
Do carinho
Que tinhas quando lhe tinha

 Estou aprendendo a me reerguer
Em um período transitório e conturbado
Ao invés de pedras no caminho
Encontro monstros

 Tiro uma espada do bolso
E cada dia destruo um 

O amor que é pleno mas magoa
Que quer mas esnoba
O perdão que era fulgás
Que ainda me corrói e maltrata

O julgamento que aponta cegamente
A infantilidade que permeia no deserto
O orgulho que horas é presente indevidamente
e horas se decompõe tardiamente

 O medo presente para zelar a pulsão de vida
e as lembranças
coordenadas para surgirem
quando o que eu mais queria era exterminá-las

Talvez eu faça igual a você
E siga tomando uns pileques
De pé em pé
De cintura em cintura

Para ver no que vai dar
E assim tento esquecer a saudade que cega
e conviver com a razão da verdade
Se é que a tal "verdade" existe


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2 comentários

  1. Adorei se cantinho, Júlia! Gostei muito da poesia!!! Beijos
    http://podernasmaos-podernasmaos.blogspot.com.br/

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