Com a franga solta: dezembro 2016

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A CRISE

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Resenhas

Não sei porque demorei tanto a escrever sobre essa serie nacional que foi de encontro ao meu coraçãozinho à primeira vista. Produção do canal acabo Multishow e direção de Márcia Leite, essa história é dividida em duas temporadas. Neste post a 1º temporada será apresentada.

A narrativa é baseada no amor, seus encontros e desencontros entre Lulu (Maria Flor), artista plástica em ascensão, boêmia, agitada, com um vestuário todo único e moderna e Pio (Armando Babaioff) professor acadêmico, estudante de doutorado, romântico, caseiro, amante do Fluminense e sossegado.

Se os apostos se completam e você questionou se esse romance deu certo, vá assistir a serie porquê daqui não lerás spoilers. Só amor, muito amor!

Lulu tem como melhor amiga, Eva (Julia Lund). Com o nome sugestivo no ponto certo, Eva é uma advogada totalmente focada em seus objetivos; ser livre e não ter limites. Já Pio tem os melhores amigos formado pelo casal Tómas (João Velho), homem moleque, viciado em vídeo game, mulherengo e Lena (Lucia Bronstein), fofa e delicada, que faz de tudo pelo namorado. Para dar mais burburinho nessa história existem Barbara (Diana Herzog), aluna apaixonada/viciada pelo professor Pio e Lucas (Fabricio Belsoff), publicitário, amigo de balada de Lulu.

Ambientado no Rio de Janeiro, com pano de fundo as conexões cibernéticas entre as personagens e embalado por um trilha sonora impecável a série trata do amor, literalmente. Aliás o que seria da humanidade se não existisse o amor, não é mesmo? Esse queridão que nós tanto temos e que horas se faz maduro, horas nos coloca o título de infantis. Esse ser mutável a cada passo, a cada instante. Que nos transforma e faz transformar. Aquele que pode nos fazer acordar bem e num segundo, pelos seus devaneios, nos faz dormir mal.

Mestre dos mestres. O alvo de vários questionamentos; muitos sem respostas. Que nos faz de ridículos, mas também de seres grandes. Por ele pedimos perdão. Por sua ausência cortamos laços. Por ele nos animamos e cansamos. Nos afastamos e reaproximamos. Sorrimos e choramos. Por ele nos adaptamos uma, duas, três vezes. Cedemos e cobramos. Com sua plenitude a mostra agradecemos. Para o alcance de sua calma meditamos. Por ele nos reinventamos. Mudamos de país. Nos arriscamos. Somos feridos e ferimos. Inspiramos e expiramos. Por ele nós, simplesmente, vivemos. Isso é o amor, doa a quem dor, assim é DoAmor .